(Entrevistas & Fotos VIP / Interviews & Photos)

ENTREVISTAS, FOTOS, ARTIGOS & REFLEXÕES importantes para mim.

mars 23, 2007

Zé Querido - Reunión Técnica - Liceu 31.03.2007


Informação transmitida por José Querido, treinador do Liceu da Coruña, a quem agradeço.

Pedro - Zé, parabéns pela iniciativa. É a primeira vez que se faz este tipo de iniciativa no Liceu, ou este tipo de reuniões são feitas regularmente?
Zé Querido - Nos anos 90 realizaram-se iniciativas parecidas, mas como esta não, pois o nivel que vai ter vai ser certamente muito bom.
*
Pedro - Qual é o objectivo n° 1 desta reunião?

Zé Querido - O grande objectivo esta reunião, é tentar cativar cada vez mais as pessoas, principalmente da Galiza, a ficarem cada vez mais actualizadas da evolução que tem existido na modalidade, tanto a nivel da iniciaçao, como também na orientação de equipas de formação.
Queria aqui agradecer-te, pelo constante entusiasmo que continuas a expandir a esta modalidade e em nome do Liceo da Coruña um muito obrigado. Sempre ao dispor.

Obrigado Zé.
Grande abraço.
Pedro Antunes

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mars 12, 2007

Entrevista - Jorge SILVA (F.C. Porto)


Entrevista de Jorge Silva – Jogador do F. C. do Porto
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Conheci o Jorge Silva, no Campeonato da Europa de Juniores de Dinan 2001. Estivemos de novo em Follonica, em 2002 e Vale de Cambra 2003.
2002, foi um ano memorável em que a Suiça perdeu 2-1 contra Portugal, num campeonato em que a Itália a jogar em casa, ficou muito perto do título.
2003 foi o ano de Jorge Silva que como capitão, foi campeão do Mundo e campeão da Europa de Juniores
É um prazer para mim, receber de vez em quando uma palavra deste « Grande menino » do hoquei em patins Português.

Pedro Antunes – Olá Jorge. Como é que vais?

Jorge Silva – È um prazer poder contribuir para este blog que simboliza a paixão por uma modalidade que seguimos com toda a emoção. Já passaram uns bons anos desde que comecei a frequentar as seleções nacionais mas se existem pessoas que merecem o nosso carinho uma delas és tu, Pedro Antunes, o adversário que fora era e é nosso amigo..

Pedro Antunes – Quais são para ti as maiores diferenças entre jogar num clube como o Porto ou num clube que luta para não descer ?

Jorge Silva – Essa questao é bastante complicada, pois pode ser estranho o que penso. Já que jogando no Gulpilhares e no Porto existe uma situaçao que é identica, a pressão.. Pois no Gulpilhares tinha a pressão de ganhar para não descer e no Porto temos a pressão para ganhar todos os jogos para cumprir o objectivo de ganhar todas as provas em que entramos. Mas depois tem as suas grandes diferenças que é a massa associativa que nos acompanha. No Porto temos sempre um apoio enorme.

Pedro Antunes – Como é um dia de semana, da vida do Jorge Silva ?

Jorge Silva – Posso dizer que tenho neste momento uma vida praticamente de atleta profissional, já que no Porto tornou-se complicado conciliar a escola. Mas respondendo á tua questão o meu dia começa por volta das 10h30 com um pequeno almoço seguido por um passeio matinal variado. De seguida por volta das 13h é o almoço pois faço questão de almoçar com a minha familia já que passo pouco tempo em casa. Depois de almoço está na hora de ir tomar um café com os amigos e ler os jornais para poder andar o máximo actualizado. Por volta das 17h vou para o treino onde antes lancho algo leve para começar a treinar às 18h30. Seguido do treino de 2h volto para jantar com a familia. Depois de jantar vou ter com a namorada e aí podemos ficar a ver tv como podemos fazer um programa diferente.. Mas por volta das 0h30 já estou na minha cama pois a este nível é necessario descansar bem.. Esta é a minha rotina habitual..

Pedro Antunes – Quais foram os momentos mais saborosos que vives-te na seleção Nacional?

Jorge Silva – Talvez seja das perguntas mais fáceis que poderei responder nesta ainda curta carreira. O ano de 2003 nunca poderá ser esquecido, já que conseguimos ser campeões do mundo sub20 e campeòes europeus de juniores no mesmo ano. Ainda por cima marca-me pois era o capitão da selecção nacional e ganhei todos os prémios individuais que havia para atribuir. Desde o de melhor marcador nas duas competições e o de melhor jogador. Bons velhos tempos. Este ano foi o ano em que o interesse do Porto foi mais forte. Apesar de só ter ido para o Porto no Ano de 2005.

Pedro Antunes – Sabes que actualmente já não sou selecionador da Suiça. Tu que jogás-te contra a « minha Suiça » em 2001, 2002 e 2003, o que é que achás-te das minhas seleções ?

Jorge Silva – Por experiencia própria sei o quanto a tua suiça era dificil de ultrapassar. Consigo perceber que apesar de alguns problemas individuais que os teus jogadores poderíam ter conseguis-te colocar o melhor de cada um a funcionar em prol da equipa. Posso só dizer que penso que isto conclui a pergunta, é que maior parte dos jogadores de selecção Suiça que ficou em 2º lugar no último Europeu, passou pelas tuas mãos.


Pedro Antunes – Lembras-te de alguma « anedota », que se tenha passado contigo na seleção nacional ? Conta lá…

Jorge Silva – Passaram-se varias situações caricatas, mas a que talvez tenha sido mais emocionate foi na preparação para o mundial de sub20 em Coimbra, que nós devido a uma idade problemática, conseguímos colocar o seleccionador Prof. Vasco Vaz à beira de um ataque de nervos. Eu como capitão tinha a responsabilidade sobre a equipa no momento de falar às duas partes e houve um momento que deixei de saber o que poderia fazer, já que os nossos directores estavam a pensar em colocar de fora os 10 jogadores ali seleccionados. Foi na altura em que pensei para mim próprio que iríamos ganhar aquele campeonato. No final o seleccionador deu-me razão, pois eu tinha-lhe dito isso mesmo.

Pedro Antunes – Vocês têm tido um calendário nacional e internacional de deixar qualquer ser humano de rastos….

Jorge Silva – Tem sido bastante complicado, gerir desde o inicio do campeonato os jogos ao sábado e quartas, mas felizmente o nosso Treinador Franquelin Pais sabe que tem 8 jogadores de campo, os quais coloca a jogar em todos os jogos e aí juntamente com o Prep. Fisico, Renato Almeida, conseguem gerir melhor o nosso esforço. Não nos podem deixar ir a baixo completamente como também nao podem deixar com que estejamos na plena forma antes do necessário que vem daqui para a frente…

Pedro Antunes – Como é que estás a viver estes últimos dias, que faltam para a Final-Four da Liga dos Campeões, em que vais participar pela segunda vez ?

Jorge Silva – Este é o pequeno Grande Passo que nos falta. No ano passado em que o poderoso Barcelona foi elimidado antes da final-four nós fomos automaticamente considerados favoritos por todos e isso não foi benéfico para nós. Este ano, como não temos nada a perder, já que vamos encontrar o Barcelona na meia-final, poderemos entar com mais tranquilidade e mais concentrados e provocar uma surpresa. Ainda com o aspecto, destas duas equipas nunca se terem defrontado numa meia final e de nunca terem perdido uma meia final.

Pedro Antunes – Desde que começas-te a jogar hoquei, lembras-te de alguma frase especial, que um dos teus treinadores te tenham dito, que te tenha marcado positivamente?

Jorge Silva – Passei por vários treinadores que me marcaram muito, mas penso que não será o mais correcto estar a mencionar uns e outros ficarem de fora, ja que cada um teve o seu papel essencial para a minha construção como jogador. Mas talvez nao me levem a mal, se mencionar o meu primeiro treinador (« Mestre » Vlademiro Brandão) que dizia para nunca ouvir os elogios de ninguém, pois no dia de amanhã poderemos sempre fazer melhor. Já que se nos fixarmos nos elogios, poderemos pensar que já estamos no nosso máximo.

Pedro Antunes – Uma mensagem para terminar esta entrevista…

Jorge Silva – Que posso dizer?? Digo que foi o maior prazer responder a estas questões colocadas por um amigo. E que nós as pessoas que gostam disto, continuemos a tentar levar esta modalidade onde ela já esteve.
Um grande Abraço Hoquistico..

Obrigado Jorge.
Pedro Antunes

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Entrevista - Joaquim PAULS (FC Barcelona & AEEHP)



Esta entrevista está também disponivel no site da AEEHP


É uma grande honra para mim. Obrigado.
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Hola Joaquim,

Una palabra, para dizir-te que para mi, es fantastico, el trabajo que estas acendo con tu Barcelona y con l’Associacion Espanola de Entrenadores.
Pienso que l’AEEHP, es una piedra importante, para el desenvolvimeiento del hockey Patines Mundial. Tu trabajo en Chile, ya a dado sus primeros frutos, con la selecion Chilena Campeona del Mundo Feminino.


Pedro Antunes : Ahora que estoy fuera de la Féderacion Suiza, me gustaria colocar algunas perguntas para mi blog, si estas de acuerdo.

Quim Pauls : Apreciado Pedro, conozco tu blog y sé que funciona muy bien, no sabía que no estabas vinculado a la Federación Suiza, qué lástima!!.

Pedro Antunes : Yo se que Barcelona y l’AEEHP, estan ajudando mucho las seleciones internacionales. La selecion de Chile Masculina, va hacer un estagio en la region de Barcelona. L’AEEHP tambien esta facilitando su trabajo ?

Quim Pauls : Creo que la AEEHP, tiene que ser ante todo una organización al servicio de sus asociados y ésta es nuestra principal labor, sin embargo entendemos que en este momento hay un vacío enorme en el mundo del hockey en cuanto a trabajos de promoción y desarrollo del hockey a nivel mundial y está claro que esta Asociación no puede quedarse de brazos cruzados ante la falta de iniciativas, por ello nos hemos propuesto ser uno de estos referentes a nivel mundial, conjuntamente con todos aquellos entrenadores que lo deseen.

Entendemos que estamos sólos y debemos iniciar una revolución desde las bases, ya que no podemos contar con los Directivos del CIRH, ni de muchos países para promocionar nuestro deporte, tenemos que hacer un esfuerzo enorme y constante, para cambiar la tendencia completamente a la baja de nuestro deporte y ser muy generosos con todas aquellas personas, directivos, técnicos y jugadores de algunos países, que están haciendo un esfuerzo enorme, para seguir aguantando nuestro deporte.

Hace bien poco recibí a un jugador neozelandés y me explicaba la situación dramática del hockey sobre patines en el país, después de contar con muchas licencias, en décadas anteriores, ahora casi todos los niños juegan a hockey en línea y cada vez hay menos niños en nuestro hockey, éste es un reflejo de muchos países y esta tendencia hay que combatirla y cambiarla, no a base de razonamientos, ni de quejas, sino a base de trabajo.

Pedro Antunes : Barcelona siempre tiene jugadores en todas las seleciones. Me gustaria saber si tienes algun « Feed-Back » de tus jugadores Juniores, sobre lo que piensan de los equipos juniores que yo he entrenado estes ultimos anos.
Quim Pauls : La verdad es que no necesito ningún feed-back de mis jugadores júnior, mi trabajo es conocer la labor de otros técnicos que destacan y sin duda, debemos reconocer que hoy Suiza es una de las pocas sorpresas a nivel mundial, por que está pujando fuerte y está trabajando bien y entiendo que en esta labor, sin duda eres un valor en alza.

Pedro Antunes : Tienes esperanza, que un dia el hockey Patines sea un deporte Olympico ? Tienes 1 o 2 ideas para ayudar a eso ?
Quim Pauls : Nunca seremos olímpicos, mientras permanezcamos en el FIRS, en este momento lo único que les importa es tener una disciplina olímpica y están volcando todos sus esfuerzos en las Carreras, pues tiene unas características que permiten albergar algunas esperanzas, por ejemplo, es un deporte individual, con menos competidores que el hockey, existen multinacionales detrás, los máximos mandatarios del FIRS, son gente que apoyan completamente este deporte, su Presidente y sus vicepresidentes tienen como principal objetivo las carreras.
Soy muy pesimista y no creo en absoluto en la promoción de nuestro deporte desde el FIRS, ¿habéis entrado en la web del FIRS ?, ¿acaso no está claro qué el hockey está completamente relegado ya en la web del FIRS y que los que rigen el FIRS son entusiastas de las Carreras ?. El apoyo a las Carreras es una tendencia que ya estaba establecida con la Presidencia del Sr. Oliveras de la Riva y es plausible que se apoye a esta modalidad, pues sin duda es la que tiene alguna opción en el concierto Olímpico, pero el hockey sobre patines no tiene absolutamente nada que ver con las carreras, ni en sus intereses, ni en sus características, ni en sus vínculos y esta es una realidad palpable, a nivel mundial perdemos terreno a marchas forzadas y el número de practicantes está decreciendo paulatinamente.

Entiendo que nuestras opciones pasan por tener una Federación Mundial independiente y los que amamos este deporte, tenemos que hacer un replanteamiento total de qué queremos, cuándo lo queremos y cómo lo queremos, ya no valen medias tintas, la dejadez que sufre nuestro deporte es alarmante y alguien tiene que empezar a replantearse el futuro.

Como nadie tiene información de lo que ocurre a nivel mundial, el mundo del hockey se muere en silencio y es necesario crear redes de contactos, conocer las realidades del hockey en los países, empezar a presionar a las Federaciones Nacionales e Internacionales y unir fuerzas para generar un cambio de tendencias.
También es cierto que a nivel de Federaciones Nacionales, hay países que están apostando claramente por el hockey sobre patines, sin perjudicar a las otras modalidades, éste es el caso Chile, España (en donde el Presidente y su Junta están haciendo un esfuerzo enorme), Francia, Suiza, Ángola, etc…

Pedro Antunes : En Portugal, muchos clubes comentan que tienen demasiados partidos (entre los Nacionales & Internacionales). Y en Espana ? No cres que para un deporte « AMADOR » se pide demaiadas cosas « professionales » ?

Quim Pauls : También hay que definir qué deporte queremos, puede existir el deporte profesional y el deporte « amador » (amateur) en una misma liga ?, puede el hockey sobrevivir sólamente con el esfuerzo de unos cuántos entusiastas e incondicionales que aguantan a clubes enteros, en una sociedad cada día más exigente y cambiante ?.

Bajo mi punto de vista un deporte que quiera crecer, tiene que contar, dentro de sus Federaciones, con una estructura dirigencial y una estructura profesional (ejecutivos) que puedan desarrollar dos modelos perfectamente compatibles en el deporte, uno es el deporte de élite, que tiene que ser profesional, con una liga supercompetitiva y profesional, que sea referente para todos los hockeistas que quieran llegar a lo más alto, que genere recursos económicos propios, que tenga repercusión mediática internacional. O sea crear un producto llamado hockey sobre patines, en donde el potencial « consumidor » de deporte, vea algo nuevo, fresco, distinto, etc…, crear ídolos, referentes, expectativas, crear una marca y saberla explotar a base de una idea, algo que distinga al hockey sobre patines de los otros deportes y que lo haga único.

Por otro lado, se tienen que mantener y potenciar lo que ya tenemos, el deporte amateur, tal y como ahora lo vemos, con clubes que generan sus propios recursos humanos y económicos y subsisten con algunos voluntarios, con entusiasmo y enormes dosis de trabajo y paciencia, éste es nuestro principal activo en este momento y no podemos, ni debemos perderlo, pero esto no nos puede frenar, sino que debemos crecer con mentalidad emprendedora, sin miedos, ni complejos de ningún tipo. Tenemos un deporte maravilloso que conjuga agresividad, goles, emoción, identificación con un club, belleza plástica, una técnica propia de virtuosos en los más altos niveles, velocidad, qué deporte ofrece un espectro tan ámplio de espectáculo real ? (no fabricado)

Pedro Antunes : Te puedo dicir que una cosa que siempre me a gustado en los equipos Espagnoles, es la Humildad y el Respecto de toda la comitiva, durante todo el campeonato. A nivel de seleciones y a nivel de clubs.
No cres que esto tambien es una de las cosas que hace que Espana gane tantos titulos ?
Quim Pauls : Ante todo creo que la OK Liga está un paso por encima de las otras Ligas, lo digo sin ninguna duda, sin falsas modestias y a los resultados internacionales de los últimos años me remito, el jugador español está muy preparado y está acostumbrado a competir en una liga durísima, en la que la exigencia es la de un profesional, a parte a nivel de base, cada categoría hay un grupo de 10 – 12 jugadores de altísimo nivel y esto es por que en algunos clubes se trabaja bien y por que hay un trabajo por parte de algunas federaciones autonómicas y la nacional, de bastante calidad.

Más allá de esto, es cierto que el jugador español, tiene unas características generales en su carácter, que lo hacen tremendamente competitivo y le ayudan a conseguir grandes logros.

Pedro Antunes : Un mensage para los apassionados de Hockey como yo :
Quim Pauls : Necesitamos revolucionar nuestro deporte, necesitamos unirnos y conocer a realidad de nuestro deporte, si no conocemos cuales son las carencias que tenemos, no sabremos cómo construir un nuevo modelo, tenemos que dar a conocer a la gente que aman este deporte, en donde nos encontramos y tener claro hacia dónde queremos dirigirnos, tener confianza, trabajar localmente, pero integrarnos en un movimiento mundial que nos permita crecer, los técnicos debemos tener representatividad en el CERH y en el CIRH, cambiar reglas de juego, formular propuestas, tomar iniciativas, decir lo que pensamos sin temor, pues este deporte pertenece a los que lo amamos y nos dejamos la piel cada día por él y debemos presionar a los que dirigen los destinos del hockey sobre patines, para que lo defiendan, lo protejan y lo dejen crecer y si no tienen capacidad, que den entrada a otras personas que puedan cumplir las expectativas de tantas y tantas personas que creemos que el hockey debe estar en lo más alto en el concierto del deporte mundial.

He estado entrenando niñas musulmanas de Egipto, niños-as entusiastas de Chile, he alucinado viendo jugadores de China Taipei, me he sorprendido con visitas de jugadores, técnicos y directivos de Japón, Portugal, Suiza, Nueva Zelanda y Australia, me he enamorado del juego de dibujos animados de algún jugador argentino, me sentí orgulloso ante las victorias españolas, me emocioné con la victoria de Catalunya en Macau, admiro el trabajo de integración de niños de las fabelas jugando a hockey en Brasil, ¿quién puede acabar con tanto entusiasmo ?, ¿qué ocurrirá el día que todos luchemos conjuntamente para hacer crecer nuestro deporte ?, ¿hasta dónde somos capaces de llegar ?. Este es el reto que tenemos por delante y la AEEHP está dispuesta a coger la bandera, quién nos sigue ?.
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Muchissimas gracias por tus respuestas. Te ayudaré modestamente en lo que pueda, para tus projectos.

Pedro Antunes

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mars 09, 2007

Entrevista - Helder Antunes (C.H. Carvalhos)

Helder Antunes
Treinador do C.H. Carvalhos – equipa feminina.

Vencedor 5 Torneios de Infantis Feminino entre 96/97 e 99/00 pela A.C.D.C.P.V.B. Bispo;
Campeão Distrital Infantis Feminino 97/98 pela A.C.D.C.P.V.B. Bispo;
Medalha de Mérito Desportivo – Marco de Canaveses – 1998.
Vice-Campeão Distrital de Iniciados Masculinos 00/01, pelo HC Marco;
Vencedor do Torneio de Abertura em Seniores Feminino 02/03, pelo HC Marco;
Vice-Campeão Distrital em Seniores Feminino 01/02 e 03/04, pelo HC Marco;
Subida à 1ª Divisão Nacional em 03/04, em Seniores Feminino pelo HC Marco;
Presença na Fase Final do Campeonato Nacional Feminino 04/05 e 05/06, pelo HC Marco ;
1º Classificado, no “I Torneio de Hóquei Sentir Penafiel”, Infantis A, 05-06 pelo HC Marco;
Presença na Fase Final do Campeonato Nacional Feminino 06/07 pelo CH Carvalhos.
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Pedro Antunes – Há quanto tempo treinas equipas de hóquei em patins? Também jogás-te hóquei?
Helder Antunes –
Sou treinador de hóquei em patins desde a época 1995/1996 (desde os 15 anos), onde iniciei a actividade como treinador adjunto. Como treinador principal sou desde a época 1996/1997, ou seja há 10 anos. Também joguei, fui guarda-redes, mas cheguei a um ponto onde tive de optar por ser jogador ou treinador e como optei por ser treinador, abandonei a actividade de jogador aos 25 anos.

Pedro Antunes – Quem é ou foi para ti o melhor exemplo de treinador de hóquei em patins? E o jogador/a mais completos ?
Helder Antunes –
Tive e tenho alguns treinadores como bons exemplos e é-me difícil escolher o melhor e como não me quero esquecer de nenhum acho melhor não dizer nomes. Apenas digo que aprendi e continuo a aprender muito com muitos treinadores. Quanto aos jogadores mais completos passa-se o mesmo, mas aqui vou enumerar dois que para mim deram muito gosto ver jogar no auge da sua carreira que foram o Vítor Hugo e o Pedro Alves.

Pedro Antunes – Como é que vieste « parar » ao C.H. Carvalhos ?
Helder Antunes –
Vim parar ao CH Carvalhos a convite do Sr. Sousa (director do clube e responsável pelo feminino). O clube ainda não tinha treinador para o feminino, eu estava livre e após uma primeira abordagem do Sr. Sousa no final da época passada, foi no mês de Agosto de 2006, já de férias com a minha esposa que foi tudo acertado para eu rumar ao feminino do CH Carvalhos.

Pedro Antunes – Como é que se tem passado esta nova experiencia ?
Helder Antunes –
Tem sido fantástica. Fui bem recebido por todos e todas, sinto-me em casa e em família e apesar da distância que tenho de percorrer para cada jogo e cada treino (+ ou – 120km) cada vez que vou para o CH Carvalhos vou sempre mais motivado que no dia anterior. Sinto-me acarinhado e respeitado e quando assim é… Tenho também de realçar um ponto fulcral para que esta experiência esteja a ser fantástica, que é a minha esposa. Ela sem dúvidas tem sido um pilar muito importante na minha rectaguarda, tem aguentado muito e tem sido a minha grande fonte de motivação e de apoio.

Pedro Antunes – Era objectivo da equipa no principio da época, participar nas finais nacionais, ou esse objectivo cresceu a pouco e pouco ?
Helder Antunes –
No inicio da época proposemo-nos a muitos objectivos e cada vez mais vamos tendo mais objectivos, porque a vontade das jogadoras a isso obriga. Uns objectivos já foram alcançados, outros ainda não, mas vão ser e novos objectivos virão. Um dos objectivos que traçamos foi disputar jogo a jogo para vencer fosse quem fosse o adversário e levar o mais longe possível o CH Carvalhos, uma vez que há já 4 anos que este clube histórico estava arredado destes apuramentos. Conseguimos uma boa evolução graças à grande vontade das jogadoras e ao seu trabalho e pouco a pouco fomos sentindo que mesmo sendo dificil, nós poderiamos chegar lá. Mantivemos uma regularidade no campeonato espectacular e quando dobramos para a 2ª volta do campeonato no 4º lugar objectivamos claramente acabar no grupo dos quatro primeiros, uma vez que sabiamos que so tinhamos de olhar para nós para nos apurarmos. Até pessoas que não acreditavam no nosso apuramento começaram a acreditar e prova disso foi o facto de começarmos a ter casa quase cheia em alguns jogos sobretudo em casa.

Pedro Antunes – Concordas que « quando o objectivo inicial é demasiado alto, as coisas acabam quase sempre por se complicar » ? Porquê ?
Helder Antunes –
Sim e Não, porque depende muito do grupo que temos à nossa disposição e do seu líder (treinador). Explico melhor, depende muito da forma como o treinador lida com a equipa, como trabalha « as mentes » e se consegue colocar os atletas a saber lidar com as questões do stress, ansiedade e saber ultrapassar o fracasso na altura certa e/ou viver com o sucesso que se vai alcançando. Por isso em algumas equipas resulta colocar fasquias altas e em outras já não resulta tanto. Penso que é um pouco relativo esta questão.

Pedro Antunes – Como é que explicas a evolução desta equipa, que há bastantes anos andava arredada das fases finais e que agora realiza esse « sonho » ?
Helder Antunes –
Poderiamos ficar aqui muito tempo a falar sobre isto, mas vou tentar resumir. Quando há um grupo fantástico de atletas que se sacrifica em prol do trabalho e da aprendizagem, temos aí o ponto de partida para a evolução. Esta equipa teve de adaptar-se a um novo treinador (eu), a uma nova filosofia de ver e estar no hóquei, perdeu algumas jogadoras em relação à equipa da época passada e ainda entraram algumas novas jogadoras, logo a evolução poderia ser mais lenta à partida, mas o certo é que isso não se verificou e a seriedade com que estas jogadoras têm trabalhado fez rapidamente desaparecer isso tudo e de repente parecia que já andavamos juntos à muito tempo na mesma equipa. Agora também temos a certeza que ainda podemos evoluir muito mais. Sem sombra de dúvidas que os nossos grandes reforços para a evolução foram o « trabalho e a humildade ». Esta equipa nunca se acomudou e isso é importante.
A juntar a tudo isto, o facto da equipa estar « disciplinada » tácticamente e mentalmente penso que também foi um grande contributo para a sua evolução.
Penso que a realização deste sonho é o prémio mais que merecido para esta equipa, para estas jogadoras e para esta direcção, porque de facto houve muita humildade e muita vontade de trabalhar para o alcançar.

Pedro Antunes – Concordas que « quando os dirigentes apoiam o treinador a 100%, é meio caminho para o sucesso » ?
Helder Antunes –
Sim, sem sombra de dúvidas e nesse capítulo eu posso dizer que tenho tido a direcção comigo a 101% e quando assim é, o treinador para além de se sentir mais apoiado, sente mais condições para o seu trabalho e possivelmente para o consequente sucesso.

Pedro Antunes – Concordas que « a maldade se esconde muitas vezes, atrás de uma bela face » ?
Helder Antunes –
Concordo plenamente até porque já fui vitima disso, mas não me alongo mais em relação a esta temática. Acrescento apenas as seguintes frases : « quantas mais pedras me atiram, mais forte e seguro eu construo o meu castelo » e « o silêncio é uma arma mortífera ».

Pedro Antunes – Qual foi para ti o momento mais emocionante desta primeira fase do campeonato ?
Helder Antunes –
Como calculas houve muita emoção. Em termos de resultado foi a importante vitória no terreno do Marco, que foi como uma pequena rampa de lançamento para o nosso apuramento. Em termos de equipa foi a vontade que estas jogadoras sempre mostraram e o facto de treinarem e jogarem muitas vezes condicionadas com pequenas lesões e mazelas (nunca disseram não ao sacrificio). Em termos e « nó na barriga » foi o regresso ao pavilhão do Vila Boa do Bispo, o clube que me viu nascer para o hóquei como jogador e como treinador e onde sou muito acarinhado. Em termos de emoção do momento foi saber quando nos iamos apurar, porque depois da vitória na mealhada sabiamos e sentiamos que poderia ser em casa com o Marco, ou em Alfena ou na última jornada.

Pedro Antunes – E agora, quais os objectivos para a fase final ?
Helder Antunes –
São muitos os objectivos. Entre os quais e sem ordem de preferência destaco-te lutar pela melhor classificação possível, evoluir ao nível técnico/táctico colectivo e individual, colocar jogadoras nas selecções, proporcionar bons jogos de hóquei, preparar a próxima época, preparar os quartos de final da Taça de Portugal, continuar a ter prazer em praticar hóquei, « amadurecer » algumas jovens jogadoras do nosso plantel, jogar todos os jogos para vencer e nunca nos esquecermos das cores que defendemos.

Pedro Antunes – Que mensagens queres deixar para terminar esta pequena entrevista ?
Helder Antunes –
Quero publicamente agradecer todo o apoio que a minha esposa me deu e continua a dar, ao Sr. Sousa e os CH Carvalhos por acreditarem em mim, ao grupo de atletas fantásticas de que disponho e não me posso esquecer de todos aqueles que estiveram, estão e estarão sempre comigo, sem nunca duvidar da minha seriedade e por nunca me terem voltado as costas.
Quero também dizer a todos aqueles que me tentaram e ainda tentam denegrir-me na « praça publica » e me acusam de tudo e mais alguma coisa, que felizmente são uma minoria venenosa, não me destabilizarão nunca, porque quem tem a consciência tranquila pode dormir descansado. Esse tipo de coisas bate-me no calcanhar e fica enterrado no chão.
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Marcia Sousa - “Obrigado Helder”

Pedro Antunes – Como é que é ter um treinador como o Helder Antunes ? O que é que ele vos trouxe de novo?
Márcia Sousa (Capitã do C. H. Carvalhos) - É bom ter um treinador que tráz ideias novas, que acredita em nós e que sobretudo nos incentiva. Percebe muito de hoquei e tem um bom relacionamento com as atletas dentro e fora do ringue.
É uma pessoa bastante empenhada no seu trabalho, e faz de tudo para alcançar os seus objectivos.
É assim como descrevo o meu treinador.
Em relação ao que trouxe de novo, exercicios novos e actividades para lá do hoquei, o que faz com que a equipa esteja muito unida. Derivado a estes motivos alcançamos o nosso grande objectivo- NACIONAL.
Agradeço em nome da equipa.
Obrigada Helder.
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Obrigado Helder & Márcia pelas vossas respostas.
Que tudo vos corra pelo melhor. (Não só no hóquei!)
E que o teu Blog continue a dar tantas coisas boas ao hóquei.
Um grande abraço para o C.H. Carvalhos.
Pedro Antunes

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