Entrevista - Helder Antunes (C.H. Carvalhos)
Helder Antunes
Treinador do C.H. Carvalhos – equipa feminina.
Vencedor 5 Torneios de Infantis Feminino entre 96/97 e 99/00 pela A.C.D.C.P.V.B. Bispo;
Campeão Distrital Infantis Feminino 97/98 pela A.C.D.C.P.V.B. Bispo;
Medalha de Mérito Desportivo – Marco de Canaveses – 1998.
Vice-Campeão Distrital de Iniciados Masculinos 00/01, pelo HC Marco;
Vencedor do Torneio de Abertura em Seniores Feminino 02/03, pelo HC Marco;
Vice-Campeão Distrital em Seniores Feminino 01/02 e 03/04, pelo HC Marco;
Subida à 1ª Divisão Nacional em 03/04, em Seniores Feminino pelo HC Marco;
Presença na Fase Final do Campeonato Nacional Feminino 04/05 e 05/06, pelo HC Marco ;
1º Classificado, no “I Torneio de Hóquei Sentir Penafiel”, Infantis A, 05-06 pelo HC Marco;
Presença na Fase Final do Campeonato Nacional Feminino 06/07 pelo CH Carvalhos.
Treinador do C.H. Carvalhos – equipa feminina.
Vencedor 5 Torneios de Infantis Feminino entre 96/97 e 99/00 pela A.C.D.C.P.V.B. Bispo;
Campeão Distrital Infantis Feminino 97/98 pela A.C.D.C.P.V.B. Bispo;
Medalha de Mérito Desportivo – Marco de Canaveses – 1998.
Vice-Campeão Distrital de Iniciados Masculinos 00/01, pelo HC Marco;
Vencedor do Torneio de Abertura em Seniores Feminino 02/03, pelo HC Marco;
Vice-Campeão Distrital em Seniores Feminino 01/02 e 03/04, pelo HC Marco;
Subida à 1ª Divisão Nacional em 03/04, em Seniores Feminino pelo HC Marco;
Presença na Fase Final do Campeonato Nacional Feminino 04/05 e 05/06, pelo HC Marco ;
1º Classificado, no “I Torneio de Hóquei Sentir Penafiel”, Infantis A, 05-06 pelo HC Marco;
Presença na Fase Final do Campeonato Nacional Feminino 06/07 pelo CH Carvalhos.
*****
Pedro Antunes – Há quanto tempo treinas equipas de hóquei em patins? Também jogás-te hóquei?
Helder Antunes – Sou treinador de hóquei em patins desde a época 1995/1996 (desde os 15 anos), onde iniciei a actividade como treinador adjunto. Como treinador principal sou desde a época 1996/1997, ou seja há 10 anos. Também joguei, fui guarda-redes, mas cheguei a um ponto onde tive de optar por ser jogador ou treinador e como optei por ser treinador, abandonei a actividade de jogador aos 25 anos.
Pedro Antunes – Quem é ou foi para ti o melhor exemplo de treinador de hóquei em patins? E o jogador/a mais completos ?
Helder Antunes – Tive e tenho alguns treinadores como bons exemplos e é-me difícil escolher o melhor e como não me quero esquecer de nenhum acho melhor não dizer nomes. Apenas digo que aprendi e continuo a aprender muito com muitos treinadores. Quanto aos jogadores mais completos passa-se o mesmo, mas aqui vou enumerar dois que para mim deram muito gosto ver jogar no auge da sua carreira que foram o Vítor Hugo e o Pedro Alves.
Pedro Antunes – Como é que vieste « parar » ao C.H. Carvalhos ?
Helder Antunes – Vim parar ao CH Carvalhos a convite do Sr. Sousa (director do clube e responsável pelo feminino). O clube ainda não tinha treinador para o feminino, eu estava livre e após uma primeira abordagem do Sr. Sousa no final da época passada, foi no mês de Agosto de 2006, já de férias com a minha esposa que foi tudo acertado para eu rumar ao feminino do CH Carvalhos.
Pedro Antunes – Como é que se tem passado esta nova experiencia ?
Helder Antunes – Tem sido fantástica. Fui bem recebido por todos e todas, sinto-me em casa e em família e apesar da distância que tenho de percorrer para cada jogo e cada treino (+ ou – 120km) cada vez que vou para o CH Carvalhos vou sempre mais motivado que no dia anterior. Sinto-me acarinhado e respeitado e quando assim é… Tenho também de realçar um ponto fulcral para que esta experiência esteja a ser fantástica, que é a minha esposa. Ela sem dúvidas tem sido um pilar muito importante na minha rectaguarda, tem aguentado muito e tem sido a minha grande fonte de motivação e de apoio.
Pedro Antunes – Era objectivo da equipa no principio da época, participar nas finais nacionais, ou esse objectivo cresceu a pouco e pouco ?
Helder Antunes – No inicio da época proposemo-nos a muitos objectivos e cada vez mais vamos tendo mais objectivos, porque a vontade das jogadoras a isso obriga. Uns objectivos já foram alcançados, outros ainda não, mas vão ser e novos objectivos virão. Um dos objectivos que traçamos foi disputar jogo a jogo para vencer fosse quem fosse o adversário e levar o mais longe possível o CH Carvalhos, uma vez que há já 4 anos que este clube histórico estava arredado destes apuramentos. Conseguimos uma boa evolução graças à grande vontade das jogadoras e ao seu trabalho e pouco a pouco fomos sentindo que mesmo sendo dificil, nós poderiamos chegar lá. Mantivemos uma regularidade no campeonato espectacular e quando dobramos para a 2ª volta do campeonato no 4º lugar objectivamos claramente acabar no grupo dos quatro primeiros, uma vez que sabiamos que so tinhamos de olhar para nós para nos apurarmos. Até pessoas que não acreditavam no nosso apuramento começaram a acreditar e prova disso foi o facto de começarmos a ter casa quase cheia em alguns jogos sobretudo em casa.
Pedro Antunes – Concordas que « quando o objectivo inicial é demasiado alto, as coisas acabam quase sempre por se complicar » ? Porquê ?
Helder Antunes – Sim e Não, porque depende muito do grupo que temos à nossa disposição e do seu líder (treinador). Explico melhor, depende muito da forma como o treinador lida com a equipa, como trabalha « as mentes » e se consegue colocar os atletas a saber lidar com as questões do stress, ansiedade e saber ultrapassar o fracasso na altura certa e/ou viver com o sucesso que se vai alcançando. Por isso em algumas equipas resulta colocar fasquias altas e em outras já não resulta tanto. Penso que é um pouco relativo esta questão.
Pedro Antunes – Há quanto tempo treinas equipas de hóquei em patins? Também jogás-te hóquei?
Helder Antunes – Sou treinador de hóquei em patins desde a época 1995/1996 (desde os 15 anos), onde iniciei a actividade como treinador adjunto. Como treinador principal sou desde a época 1996/1997, ou seja há 10 anos. Também joguei, fui guarda-redes, mas cheguei a um ponto onde tive de optar por ser jogador ou treinador e como optei por ser treinador, abandonei a actividade de jogador aos 25 anos.
Pedro Antunes – Quem é ou foi para ti o melhor exemplo de treinador de hóquei em patins? E o jogador/a mais completos ?
Helder Antunes – Tive e tenho alguns treinadores como bons exemplos e é-me difícil escolher o melhor e como não me quero esquecer de nenhum acho melhor não dizer nomes. Apenas digo que aprendi e continuo a aprender muito com muitos treinadores. Quanto aos jogadores mais completos passa-se o mesmo, mas aqui vou enumerar dois que para mim deram muito gosto ver jogar no auge da sua carreira que foram o Vítor Hugo e o Pedro Alves.
Pedro Antunes – Como é que vieste « parar » ao C.H. Carvalhos ?
Helder Antunes – Vim parar ao CH Carvalhos a convite do Sr. Sousa (director do clube e responsável pelo feminino). O clube ainda não tinha treinador para o feminino, eu estava livre e após uma primeira abordagem do Sr. Sousa no final da época passada, foi no mês de Agosto de 2006, já de férias com a minha esposa que foi tudo acertado para eu rumar ao feminino do CH Carvalhos.
Pedro Antunes – Como é que se tem passado esta nova experiencia ?
Helder Antunes – Tem sido fantástica. Fui bem recebido por todos e todas, sinto-me em casa e em família e apesar da distância que tenho de percorrer para cada jogo e cada treino (+ ou – 120km) cada vez que vou para o CH Carvalhos vou sempre mais motivado que no dia anterior. Sinto-me acarinhado e respeitado e quando assim é… Tenho também de realçar um ponto fulcral para que esta experiência esteja a ser fantástica, que é a minha esposa. Ela sem dúvidas tem sido um pilar muito importante na minha rectaguarda, tem aguentado muito e tem sido a minha grande fonte de motivação e de apoio.
Pedro Antunes – Era objectivo da equipa no principio da época, participar nas finais nacionais, ou esse objectivo cresceu a pouco e pouco ?
Helder Antunes – No inicio da época proposemo-nos a muitos objectivos e cada vez mais vamos tendo mais objectivos, porque a vontade das jogadoras a isso obriga. Uns objectivos já foram alcançados, outros ainda não, mas vão ser e novos objectivos virão. Um dos objectivos que traçamos foi disputar jogo a jogo para vencer fosse quem fosse o adversário e levar o mais longe possível o CH Carvalhos, uma vez que há já 4 anos que este clube histórico estava arredado destes apuramentos. Conseguimos uma boa evolução graças à grande vontade das jogadoras e ao seu trabalho e pouco a pouco fomos sentindo que mesmo sendo dificil, nós poderiamos chegar lá. Mantivemos uma regularidade no campeonato espectacular e quando dobramos para a 2ª volta do campeonato no 4º lugar objectivamos claramente acabar no grupo dos quatro primeiros, uma vez que sabiamos que so tinhamos de olhar para nós para nos apurarmos. Até pessoas que não acreditavam no nosso apuramento começaram a acreditar e prova disso foi o facto de começarmos a ter casa quase cheia em alguns jogos sobretudo em casa.
Pedro Antunes – Concordas que « quando o objectivo inicial é demasiado alto, as coisas acabam quase sempre por se complicar » ? Porquê ?
Helder Antunes – Sim e Não, porque depende muito do grupo que temos à nossa disposição e do seu líder (treinador). Explico melhor, depende muito da forma como o treinador lida com a equipa, como trabalha « as mentes » e se consegue colocar os atletas a saber lidar com as questões do stress, ansiedade e saber ultrapassar o fracasso na altura certa e/ou viver com o sucesso que se vai alcançando. Por isso em algumas equipas resulta colocar fasquias altas e em outras já não resulta tanto. Penso que é um pouco relativo esta questão.
Pedro Antunes – Como é que explicas a evolução desta equipa, que há bastantes anos andava arredada das fases finais e que agora realiza esse « sonho » ?
Helder Antunes – Poderiamos ficar aqui muito tempo a falar sobre isto, mas vou tentar resumir. Quando há um grupo fantástico de atletas que se sacrifica em prol do trabalho e da aprendizagem, temos aí o ponto de partida para a evolução. Esta equipa teve de adaptar-se a um novo treinador (eu), a uma nova filosofia de ver e estar no hóquei, perdeu algumas jogadoras em relação à equipa da época passada e ainda entraram algumas novas jogadoras, logo a evolução poderia ser mais lenta à partida, mas o certo é que isso não se verificou e a seriedade com que estas jogadoras têm trabalhado fez rapidamente desaparecer isso tudo e de repente parecia que já andavamos juntos à muito tempo na mesma equipa. Agora também temos a certeza que ainda podemos evoluir muito mais. Sem sombra de dúvidas que os nossos grandes reforços para a evolução foram o « trabalho e a humildade ». Esta equipa nunca se acomudou e isso é importante.
A juntar a tudo isto, o facto da equipa estar « disciplinada » tácticamente e mentalmente penso que também foi um grande contributo para a sua evolução.
Penso que a realização deste sonho é o prémio mais que merecido para esta equipa, para estas jogadoras e para esta direcção, porque de facto houve muita humildade e muita vontade de trabalhar para o alcançar.
Pedro Antunes – Concordas que « quando os dirigentes apoiam o treinador a 100%, é meio caminho para o sucesso » ?
Helder Antunes – Sim, sem sombra de dúvidas e nesse capítulo eu posso dizer que tenho tido a direcção comigo a 101% e quando assim é, o treinador para além de se sentir mais apoiado, sente mais condições para o seu trabalho e possivelmente para o consequente sucesso.
Pedro Antunes – Concordas que « a maldade se esconde muitas vezes, atrás de uma bela face » ?
Helder Antunes – Concordo plenamente até porque já fui vitima disso, mas não me alongo mais em relação a esta temática. Acrescento apenas as seguintes frases : « quantas mais pedras me atiram, mais forte e seguro eu construo o meu castelo » e « o silêncio é uma arma mortífera ».
Pedro Antunes – Qual foi para ti o momento mais emocionante desta primeira fase do campeonato ?
Helder Antunes – Como calculas houve muita emoção. Em termos de resultado foi a importante vitória no terreno do Marco, que foi como uma pequena rampa de lançamento para o nosso apuramento. Em termos de equipa foi a vontade que estas jogadoras sempre mostraram e o facto de treinarem e jogarem muitas vezes condicionadas com pequenas lesões e mazelas (nunca disseram não ao sacrificio). Em termos e « nó na barriga » foi o regresso ao pavilhão do Vila Boa do Bispo, o clube que me viu nascer para o hóquei como jogador e como treinador e onde sou muito acarinhado. Em termos de emoção do momento foi saber quando nos iamos apurar, porque depois da vitória na mealhada sabiamos e sentiamos que poderia ser em casa com o Marco, ou em Alfena ou na última jornada.
Pedro Antunes – E agora, quais os objectivos para a fase final ?
Helder Antunes – São muitos os objectivos. Entre os quais e sem ordem de preferência destaco-te lutar pela melhor classificação possível, evoluir ao nível técnico/táctico colectivo e individual, colocar jogadoras nas selecções, proporcionar bons jogos de hóquei, preparar a próxima época, preparar os quartos de final da Taça de Portugal, continuar a ter prazer em praticar hóquei, « amadurecer » algumas jovens jogadoras do nosso plantel, jogar todos os jogos para vencer e nunca nos esquecermos das cores que defendemos.
Pedro Antunes – Que mensagens queres deixar para terminar esta pequena entrevista ?
Helder Antunes – Quero publicamente agradecer todo o apoio que a minha esposa me deu e continua a dar, ao Sr. Sousa e os CH Carvalhos por acreditarem em mim, ao grupo de atletas fantásticas de que disponho e não me posso esquecer de todos aqueles que estiveram, estão e estarão sempre comigo, sem nunca duvidar da minha seriedade e por nunca me terem voltado as costas.
Quero também dizer a todos aqueles que me tentaram e ainda tentam denegrir-me na « praça publica » e me acusam de tudo e mais alguma coisa, que felizmente são uma minoria venenosa, não me destabilizarão nunca, porque quem tem a consciência tranquila pode dormir descansado. Esse tipo de coisas bate-me no calcanhar e fica enterrado no chão.
*****
Marcia Sousa - “Obrigado Helder”
Pedro Antunes – Como é que é ter um treinador como o Helder Antunes ? O que é que ele vos trouxe de novo?
Márcia Sousa (Capitã do C. H. Carvalhos) - É bom ter um treinador que tráz ideias novas, que acredita em nós e que sobretudo nos incentiva. Percebe muito de hoquei e tem um bom relacionamento com as atletas dentro e fora do ringue.
É uma pessoa bastante empenhada no seu trabalho, e faz de tudo para alcançar os seus objectivos.
É assim como descrevo o meu treinador.
Em relação ao que trouxe de novo, exercicios novos e actividades para lá do hoquei, o que faz com que a equipa esteja muito unida. Derivado a estes motivos alcançamos o nosso grande objectivo- NACIONAL.
Agradeço em nome da equipa.
Obrigada Helder.
*****
Obrigado Helder & Márcia pelas vossas respostas.
Que tudo vos corra pelo melhor. (Não só no hóquei!)
E que o teu Blog continue a dar tantas coisas boas ao hóquei.
Helder Antunes – Poderiamos ficar aqui muito tempo a falar sobre isto, mas vou tentar resumir. Quando há um grupo fantástico de atletas que se sacrifica em prol do trabalho e da aprendizagem, temos aí o ponto de partida para a evolução. Esta equipa teve de adaptar-se a um novo treinador (eu), a uma nova filosofia de ver e estar no hóquei, perdeu algumas jogadoras em relação à equipa da época passada e ainda entraram algumas novas jogadoras, logo a evolução poderia ser mais lenta à partida, mas o certo é que isso não se verificou e a seriedade com que estas jogadoras têm trabalhado fez rapidamente desaparecer isso tudo e de repente parecia que já andavamos juntos à muito tempo na mesma equipa. Agora também temos a certeza que ainda podemos evoluir muito mais. Sem sombra de dúvidas que os nossos grandes reforços para a evolução foram o « trabalho e a humildade ». Esta equipa nunca se acomudou e isso é importante.
A juntar a tudo isto, o facto da equipa estar « disciplinada » tácticamente e mentalmente penso que também foi um grande contributo para a sua evolução.
Penso que a realização deste sonho é o prémio mais que merecido para esta equipa, para estas jogadoras e para esta direcção, porque de facto houve muita humildade e muita vontade de trabalhar para o alcançar.
Pedro Antunes – Concordas que « quando os dirigentes apoiam o treinador a 100%, é meio caminho para o sucesso » ?
Helder Antunes – Sim, sem sombra de dúvidas e nesse capítulo eu posso dizer que tenho tido a direcção comigo a 101% e quando assim é, o treinador para além de se sentir mais apoiado, sente mais condições para o seu trabalho e possivelmente para o consequente sucesso.
Pedro Antunes – Concordas que « a maldade se esconde muitas vezes, atrás de uma bela face » ?
Helder Antunes – Concordo plenamente até porque já fui vitima disso, mas não me alongo mais em relação a esta temática. Acrescento apenas as seguintes frases : « quantas mais pedras me atiram, mais forte e seguro eu construo o meu castelo » e « o silêncio é uma arma mortífera ».
Pedro Antunes – Qual foi para ti o momento mais emocionante desta primeira fase do campeonato ?
Helder Antunes – Como calculas houve muita emoção. Em termos de resultado foi a importante vitória no terreno do Marco, que foi como uma pequena rampa de lançamento para o nosso apuramento. Em termos de equipa foi a vontade que estas jogadoras sempre mostraram e o facto de treinarem e jogarem muitas vezes condicionadas com pequenas lesões e mazelas (nunca disseram não ao sacrificio). Em termos e « nó na barriga » foi o regresso ao pavilhão do Vila Boa do Bispo, o clube que me viu nascer para o hóquei como jogador e como treinador e onde sou muito acarinhado. Em termos de emoção do momento foi saber quando nos iamos apurar, porque depois da vitória na mealhada sabiamos e sentiamos que poderia ser em casa com o Marco, ou em Alfena ou na última jornada.
Pedro Antunes – E agora, quais os objectivos para a fase final ?
Helder Antunes – São muitos os objectivos. Entre os quais e sem ordem de preferência destaco-te lutar pela melhor classificação possível, evoluir ao nível técnico/táctico colectivo e individual, colocar jogadoras nas selecções, proporcionar bons jogos de hóquei, preparar a próxima época, preparar os quartos de final da Taça de Portugal, continuar a ter prazer em praticar hóquei, « amadurecer » algumas jovens jogadoras do nosso plantel, jogar todos os jogos para vencer e nunca nos esquecermos das cores que defendemos.
Pedro Antunes – Que mensagens queres deixar para terminar esta pequena entrevista ?
Helder Antunes – Quero publicamente agradecer todo o apoio que a minha esposa me deu e continua a dar, ao Sr. Sousa e os CH Carvalhos por acreditarem em mim, ao grupo de atletas fantásticas de que disponho e não me posso esquecer de todos aqueles que estiveram, estão e estarão sempre comigo, sem nunca duvidar da minha seriedade e por nunca me terem voltado as costas.
Quero também dizer a todos aqueles que me tentaram e ainda tentam denegrir-me na « praça publica » e me acusam de tudo e mais alguma coisa, que felizmente são uma minoria venenosa, não me destabilizarão nunca, porque quem tem a consciência tranquila pode dormir descansado. Esse tipo de coisas bate-me no calcanhar e fica enterrado no chão.
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Marcia Sousa - “Obrigado Helder”
Pedro Antunes – Como é que é ter um treinador como o Helder Antunes ? O que é que ele vos trouxe de novo?
Márcia Sousa (Capitã do C. H. Carvalhos) - É bom ter um treinador que tráz ideias novas, que acredita em nós e que sobretudo nos incentiva. Percebe muito de hoquei e tem um bom relacionamento com as atletas dentro e fora do ringue.
É uma pessoa bastante empenhada no seu trabalho, e faz de tudo para alcançar os seus objectivos.
É assim como descrevo o meu treinador.
Em relação ao que trouxe de novo, exercicios novos e actividades para lá do hoquei, o que faz com que a equipa esteja muito unida. Derivado a estes motivos alcançamos o nosso grande objectivo- NACIONAL.
Agradeço em nome da equipa.
Obrigada Helder.
*****
Obrigado Helder & Márcia pelas vossas respostas.
Que tudo vos corra pelo melhor. (Não só no hóquei!)
E que o teu Blog continue a dar tantas coisas boas ao hóquei.
Um grande abraço para o C.H. Carvalhos.
Pedro Antunes
Pedro Antunes
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